Os últimos anos no Brasil apresentaram um aprofundamento da crise institucional e política em nosso país, vinculado a um crise econômica que fez com que o problema habitacional tivesse uma piora significativa. Segundo dados da Fundação João Pinheiro, em 2015 tivemos um aumento do déficit habitacional em 200 mil unidades se comparado ao ano anterior, totalizando uma demanda de 6.186.503 moradias adequadas.
Estamos prestes a eleger as pessoas que irão nos representar em diferentes instâncias de governo. Em função disso é muito importante que possamos analisar as propostas das diferentes candidatas e candidatos, assim como pesquisar seus históricos. Neste dia Mundial do Habitat, aproveitamos para recomendar algumas ferramentas úteis para a pesquisa dos candidatos:
- Antes de escolher um candidato, pesquise quais são suas propostas e planos de governo. Neste site do TSE, você poderá encontrar os planos de governos das candidaturas registradas a Presidência da República para 2018.
- Pesquise o histórico do candidato, investigue notícias e análise os gastos de campanha. Neste outro link do TSE, você pode fazer esse acompanhamento de maneira interativa.
- Dê especial atenção para os candidatos no legislativo, não deixe para escolher de última hora. Eles tem importância enorme no processo político, neste outro link você pode entender melhor a função de cada um dos cargos que vamos eleger.
Votar é exercer plenamente um direito e dever cidadão e é muito importante sentir-se representado por aqueles que elegemos. O TETO acredita que a pobreza só será resolvida quando todos os atores da sociedade se envolveram em soluções. Por isso, compartilhamos também algumas análises de especialistas sobre quais são as propostas dos presidenciáveis para enfrentar a crise habitacional:
Raquel Rolnik – Como os presidenciáveis pretendem enfrentar a crise urbana e habitacional
Instituto Pólis – O Direito à Cidade na eleição presidencial.
Nexo Jornal – A Habitação nos planos de governo dos presidenciáveis.
Nexo Jornal – O Saneamento básico nos planos de governo dos presidenciáveis.
Por fim, gostaríamos de motivar a preferência por candidaturas femininas, negras, LGBTIs, indígenas e da juventude da periferia, para que possamos democratizar e ter mais representatividade no Legislativo e no Executivo! Também queremos reforçar que somos contrários a qualquer candidatura que ataque os direitos humanos e dos moradores e moradoras de favelas.