A área que atualmente recebe o nome de Diagnóstico e Avaliação é responsável pelo levantamento de informações e dados das comunidades que o TETO visita e trabalha de forma contínua. Passando por um processo de nacionalização, a diretora, Sacha Senger, conta sobre os novos projetos da área.
“Estamos trabalhando para incluir todas as sedes nesse processo e nos preocupando que todas as informações coletadas estejam centralizadas”. Uma das estratégias que busca solucionar em parte esse desafio é o Projeto Legado, iniciado no ano passado. O objetivo do Projeto Legado é criar uma base nacional de dados com as informações que o TETO levanta durante os Mutirões de Visita a Novas Comunidades (MV) e com os dados das comunidades quais as quais já trabalha, coletados durante a ECO (Escutando Comunidades). “Até pouco tempo, nós não tínhamos essas informações organizadas e centralizadas em uma única base, para que a gente pudesse comparar esses dados a nível nacional”.
Sacha ainda conta que outro resultado do projeto é a criação de um mapa nacional conectado a essa base de dados, para que todas informações possam ser visualizadas também através do mapa. “Até agora, já conseguimos consolidar os dados de todas as comunidades que já foram visitadas nacionalmente. Estamos acertando os últimos detalhes para lançar o mapa com esses dados. A segunda fase do projeto é começar a subir nesse mapa as informações que vêm das ECOs”, conta.
A equipe de São Paulo também finaliza esse primeiro semestre com novidades. A equipe de Diagnóstico Comunitário, responsável pela organização dos dados coletados durante a ECO, agora trabalha com a divulgação desses dados interna e externamente. “A equipe analisa os dados e trabalha eles para que passem uma mensagem em determinada data comemorativa. Já saíram publicações assim no Dia das Crianças, Dia da Mulher e Dia do Trabalhador. A divulgação desses dados é feita pelas redes sociais e site do TETO”, explica.
Também nesse semestre, a equipe iniciou a criação de conteúdo com o objetivo de informar e formar os doadores AMIGOS DO TETO. “O conteúdo é criado e trabalhado pela área de Diagnóstico Comunitário. São textos críticos, que buscam desmistificar a favela e as pessoas que vivem na favela”. Veja um dos textos AQUI.
Outra iniciativa que está começando em São Paulo, mas seu uso será nacional, é o aplicativo de enquetes. De acordo com Sacha, o objetivo é que os questionários de papel sejam substituídos pelo aplicativo. Mas não se sabe ainda quando essa substituição será completa. “O aplicativo será um grande passo para a área. Hoje, perdemos muito tempo fazendo a tabulação manual das informações das enquetes. Já estamos fazendo teste do aplicativo em campo”. Esse projeto está sendo liderado pelo Escritório Central (TECHO), e o Brasil está participando do piloto. O aplicativo deverá ser baixado em celular com sistema Android e o diferencial é que ele não precisará estar conectado à internet para funcionar.