Assegurar a transparência e aplicar corretamente os recursos para alcançar uma sociedade sem pobreza. Esta é a missão do Conselho Fiscal da TETO, que também desempenha o papel de fiscalizar contas, emitir pareceres e promover a transparência sobre nossos documentos contábeis, auxiliando na manutenção de uma gestão financeira responsável e aumentando nossa credibilidade junto a nossos doadores e parceiros.
Curiosamente, todos já passaram pela TETO como parte do voluntariado ou da equipe contratada e suas experiências e comprometimento são fundamentais para potencializar nossa organização e ampliar nosso impacto em centenas de comunidades. Leia abaixo sobre cada membro do nosso Conselho Fiscal:
Renata Escudero
Renata Escudero é advogada, mestre em direitos humanos e direito humanitário e atua como coordenadora do escritório da Human Rights Watch no Brasil desde 2020. Antes de integrar a equipe da organização, Renata atuou como advogada de organizações sociais e em projetos de empoderamento jurídico comunitário.
Ela conhece a TETO há 13 anos, inclusive foi diretora jurídica no Brasil e na TECHO internacional . Como diretora, , foi responsável pela área e estratégia jurídica da TETO em toda a América Latina. “Na TETO, foi onde eu conheci a realidade da maior parte da sociedade brasileira, bem como onde construí minha visão de justiça e comunidade e aprendi que privilégio não te torna culpado, mas sim responsável por tentar assegurar que todos tenham a mesma linha de partida que você teve”, afirma.
Seu senso de pertencimento à TETO continua até hoje: “Para mim a TETO sempre será uma organização de jovens que buscam superar a pobreza através do engajamento entre voluntários e moradores de comunidade. Gosto de seguir apoiando a organização que me deu e ensinou tanto”.
Felipe Velasco
Há cinco anos, um programa televisivo apresentou o trabalho da TETO ao administrador Felipe Velasco, que trabalhou na organização durante três anos e também se tornou um doador.
“Conheci o trabalho da TETO em um programa de TV, achei incrível ser possível construir tantas casas em tão pouco tempo com voluntários. Imaginei, na época, que fosse um voluntariado destinado para profissionais da área de construção civil e por isso sempre indicava a iniciativa a duas amigas arquitetas. Só após começar a trabalhar na organização, entendi que a metodologia permite que pessoas sem conhecimento prévio de construção contribuam para a entrega das moradias”, conta.
Desde então, Felipe redirecionou seu propósito e o rumo da carreira focada em finanças corporativas para compartilhar suas habilidades de gestão e planejamento com o objetivo de gerar transformações sociais. Atualmente, Felipe é gerente de controladoria da Plan International Brasil, mas já teve a oportunidade de ser gerente financeiro de organizações do terceiro setor e empresas comprometidas com ESG.
Ele enfatiza o desenvolvimento da consciência cívica feito pela ONG: “A TETO, junto das pessoas moradoras das comunidades e do voluntariado, transforma mais do que só a realidade dos territórios onde atua. Com o desenvolvimento comunitário e a formação dos jovens sobre a existência da pobreza extrema, a TETO forma cidadãos comprometidos com a justiça social e a superação da pobreza”, enfatiza.
“Depois que as pessoas entram na organização e entendem a causa, é impossível encerrar o envolvimento, muda-se o tipo de apoio, mas continuam envolvidas. A causa da TETO é urgente e transversal, a garantia de outros direitos básicos, pois não é possível, por exemplo, proteger a criança e o adolescente, promover a educação e a empregabilidade ou oferecer saúde se as pessoas não têm uma moradia segura”.
Ítalo Santos
Para o especialista em segurança da informação e finanças Ítalo Santos, a TETO é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e sem pobreza. Head de Compliance do BrasilAgro e com 16 anos de experiência em gestão de riscos e auditoria, ele conhece a ONG há 13 anos e compartilha seus conhecimentos sobre a importância de promover a transparência no terceiro setor.
Henrique Chan
O economista e planejador financeiro pessoal Henrique Chan também atribui à TETO sua formação como ser humano. “A TETO foi a minha escola social, seu voluntariado me trouxe uma percepção de mundo que carregarei comigo para sempre”, observa.
Assim como muitos membros do nosso conselho, Henrique conhece a organização há bastante tempo, desde 2011. Chegou a gerenciar áreas como comunicação, captação de recursos, voluntariado e jurídico e afirma que seu papel no conselho é sua “pequena forma de seguir contribuindo com a organização que me formou e que admiro”. Henrique foi também uma das pessoas a fazer a implementação da sede da TETO na Bahia em 2014.
Leonardo Príncipe
O engenheiro da computação acumula mais de 15 anos de experiência nas áreas de mercado financeiro, finanças corporativas e consultoria de gestão. Possui MBA internacional pela INSEAD Business School e entrou em contato com a TETO há 12 anos.
Ele se refere carinhosamente à ONG: “A TETO é uma organização onde se vê claramente o grande impacto que causa na vida das pessoas envolvidas, tanto dos moradores das comunidades quanto dos voluntários.
“Ao longo desses 12 anos a TETO contribuiu muito para minha evolução como pessoa, me fazendo enxergar as comunidades e pessoas que vivem lá com outro olhar e expandiu minha mente para compreender melhor toda a diversidade da nossa sociedade”.
Denise Louzano
A advogada Denise Louzano trabalha há mais de 10 anos na área de propriedade intelectual e iniciou sua relação com a TETO há 13 anos. “O trabalho que a TETO faz ao lado dos moradores das comunidades é muito relevante no combate à extrema pobreza, não apenas por endereçar o problema da moradia de forma emergencial, mas, especialmente, por fortalecer as capacidades e contexto necessários para o desenvolvimento de estruturas comunitárias mais fortes e coesas”, diz Denise, que possui mestrado e especialização pela University of California, Berkeley School of Law.
Denise ressalta que a organização cria um canal de conexões entre jovens com ideais semelhantes e uma rede de indivíduos mais conscientes e conectados com as causas sociais, o que eleva seu impacto em longo prazo.
“Sou parte do Conselho da TETO porque acredito que o trabalho conduzido pela TETO tem um impacto muito efetivo e palpável nas famílias com as quais trabalha, aproximando famílias e voluntários na busca – e também no encontro – de um ideal comum”, explica.