Habilitação Social executa seu primeiro pilote de projeto comunitário

No dia 8 de setembro, foi realizado um piloto de primeiro projeto comunitário na comunidade Jardim Gardênia, em Suzano.

 
A ideia é criar projetos que sirvam como opção para demandas que a comunidade identificar como necessidade de melhoria, e que sejam executados através dos próprios moradores com auxilio de jovens voluntários, em parceria e apoio de outras organizações e empresas.
Neste primeiro piloto foram construídas cinco fossas ecológicas com famílias que se mobilizaram para, junto com os voluntários, organizar a ação. O projeto contou com a parceria do Instituto H. & H. Fauser, com apoio na estruturação e execução do projeto.
As fossas ecológicas são uma alternativa para as tradicionais a céu aberto e que contaminam o solo, trazendo insalubridade, além de um mal odor para o local. Ela é feita de três bombonas de 200 litros, conectados por canos, que irão decompor o material orgânico para, ao final, liberar apenas água limpa no solo.
 
As atividades do projeto começaram há meses e incluíram reuniões comunitárias, mutirões de material reciclável e uma capacitação de construção de fossas ecológicas. O material foi recolhido ao longo do tempo na sede da associação de moradores e, durante os mutirões, a coleta foi feita nas residências para aumentar o volume das arrecadações. A venda de todo material, entre outras ações da comunidade, resultou em uma quantia de 650 reais para a execução do projeto.


A construção só foi possível pois previamente a construção às famílias cavaram os buracos onde iria ser instalada a fossa, e durante o todo o domingo contou com o trabalho em conjunto de cerca de 20 voluntários que ajudaram a nivelar, conectar os canos e finalizar fechando os buracos e garantindo o escoamento da água já filtrada no solo.

Este foi um bom primeiro passo, que reforça a importância do trabalho em conjunto com as comunidades. O TETO se compromete a seguir buscando junto às comunidades mais formas de trabalhar em conjunto com seus moradores, como articulador de projetos, visando trazer mais oportunidades e opções para realizar o desenvolvimento de assentamentos precários.