Novas comunidades, reaberturas, assessores de comunicação e períodos definidos para ciclos de capacitação de novos voluntários. Essas são as mudanças pelas quais passou a equipe de gestão comunitária do TETO para o ano de 2017. O principal objetivo delas é integrar a área com outras partes da organização.
Neste ano, o TETO como um todo mudou a forma de entrada de novos voluntários fixos. Em vez de entradas espalhadas durante o ano, decidiu-se por dois ciclos de capacitação – um no início e um no meio de 2017. Tal mudança repercutiu, obviamente, na forma como a equipe de Gestão Comunitária preparou o contato de seus novos voluntários.
“Eles entram com maior conhecimento sobre o TETO e sobre a comunidade”, afirma Beatriz Carmo, gestora territorial das Zonas Leste, Sul e do ABC. Para ela, a nova experiência tem sido positiva. “Com a capacitação, os voluntários perdem os estereótipos e aprendem que é importante ouvir os moradores e trabalhar em conjunto”, completa.
Para a voluntária Luciana Rodrigues, que entrou no TETO neste novo ciclo, a capacitação foi “super completa. Os coordenadores colocavam um pouco da sua experiência na prática. Ficou tudo bem claro. Valeu super a pena”.
A maioria dos novos voluntários foram alocados em equipes de novas comunidades ou de reaberturas – comunidades que precisavam de novas equipes. “Ainda é difícil ver o resultado, mas a presença de novos voluntários já ajudou a reativar o contato de algumas comunidades com o TETO”, conta Beatriz.
“Os coordenadores demonstraram confiança nos novos voluntários. Mesmo em comunidades novas, que não tinham coordenadores antigos, fomos encorajados a pegar coordenação”, ressalta Luciana, que entrou para a coordenação da comunidade Fazendinha. “A comunidade é um pouco delicada”, afirma ela, “mas a equipe é maravilhosa e estamos unidos tentando resolver os problemas”.
Em cada comunidade há um mínimo de três e um máximo de seis voluntários, incluídos os assessores jurídicos e de comunicação. “Dentro da comunidade todo mundo tem a mesma função, dependendo só do projeto que a equipe esteja tocando por lá”, diz Beatriz. “O que muda é o contato com o escritório apenas. O assessor jurídico trabalha junto à coordenação jurídica, os coordenadores das comunidades mantêm contato com a gestão territorial e os assessores de comunicação trabalham com o Blog das Comunidades e também com a comunicação interna da comunidade”.
Neste ano, o TETO iniciou trabalhos em três novas localidades: Olga Benário, Nova Conquista e Chatuba. Houve reaberturas em Cata Preta, Pintassilva, Tribo, Spama e Murão. No início do ano, a equipe de gestão comunitária já capacitou 45 novos voluntários.
O objetivo de todas essas mudanças foi tentar deixar o trabalho mais integrado e eficiente. “O que queremos é ter um contato cada vez melhor com as outras áreas do TETO, trabalhar junto mesmo”, conclui a gestora.