Voluntários e voluntárias são pessoas que doam seu tempo, energia e talento em prol do que acreditam e, assim, tornam possível que organizações sociais das mais diversas causas aumentem seu impacto e, verdadeiramente, tenham a chance de fazer a diferença.
Segundo o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), há 57 milhões de voluntários no país que dedicam, em média, 18 horas mensais ao setor de impacto social, número que equivale a 18 partidas de futebol. Quando questionados sobre suas motivações, 74% deles responderam que são movidos pela solidariedade.
Esse é um dos principais sentimentos que inspiram o voluntariado da TETO. Por isso, no Dia Nacional do Voluntariado, decidimos contar a trajetória de dois, dentre centenas, de voluntários e voluntárias: Eriky Kunitake e Ana Carolina Cespedes.
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Eriky é engenheiro analítico e possui uma longa trajetória dentro da organização. Sua primeira atividade como voluntário ocorreu em uma COLETA (maior campanha de mobilização da TETO) em São Paulo (SP) em 2013, quando estava no terceiro ano do Ensino Médio. Desde então, não parou mais.
“A COLETA tem essa característica de ser bastante formativa, porque, no fim, a gente vai estar nas ruas vestindo o colete da TETO, falando da TETO e sendo porta-voz e representante da organização. Foi muito bom que esse primeiro passo fosse uma imersão institucional bem grande, ainda que eu não tenha conhecido uma comunidade ou visto o território propriamente dito”, relata.
Após comparecer a outras COLETAS, em 2018, Eriky participou da sua primeira construção de moradia de emergência e, a partir disso, conheceu cada vez mais as comunidades onde a TETO atua e as diferentes atividades da organização, como a ECO, o mutirão de visitas e a construção de projetos de infraestrutura, como instalação de lavatórios comunitários e sistemas de captação de água da chuva.
Em 2019, passou a integrar a equipe de voluntariado fixo e ficou responsável pela área de parcerias universitárias institucionais. Depois foi coordenador da equipe de comunidade na Benfica, em Guaianases (SP), e em fevereiro deste ano ingressou na área de acompanhamento logístico.
Aprendizado
Mesmo após uma década, ele conta que o voluntariado na organização nunca deixa de lhe ensinar algo: “É um constante aprendizado, por mais que a gente tenha anos e anos de voluntariado, em toda atividade e novo projeto aprendemos muita coisa diferente, conhecemos histórias, e é isso o que mais me motiva de forma geral a continuar”.
“Com certeza ganho muito mais do que eu doo. Os ganhos e aprendizados de sensibilização, construção e desconstrução da pessoa que sou, das ideias e da visão de mundo que tenho. Constantemente, somos provocados e estamos sempre muito atualizados em relação a tudo que vem sendo discutido na área: questões de políticas públicas, e como isso irá impactar as comunidades, enxergar como as propostas de trabalho estão alinhadas com os ODS da ONU. Essa constante mudança e aprendizado são os pontos que eu mais destacaria, além de dedicar parte do tempo para contribuir com uma causa social”, complementa.
Infraestrutura
Já a engenheira civil Ana Carolina Cespedes está na TETO há cinco meses. Ela conheceu a organização em 2019, quando estava na graduação e buscava um trabalho voluntário relacionado à construção. Ana morava em Pelotas (RS), mas a TETO não atuava na região. Neste ano, morando em São Paulo (SP), ela se inscreveu no programa de voluntariado fixo e foi aprovada para auxiliar no setor de infraestrutura. Além disso, é voluntária pontual em construções de moradias emergenciais.
“Temos reuniões semanais e ficamos responsáveis por fazer projetos de infraestrutura que abrangem uma maior quantidade de pessoas dentro da comunidade, não somente casas, mas escadarias, muros, pontes, entre outros”, explica.
Apesar do pouco tempo de voluntariado, ela se emociona ao descrever o significado da experiência dentro da TETO: “Não tenho palavras para falar, tento demonstrar isso de várias formas. Amo as pessoas, como somos tratados e acolhidos. Sou apaixonada pelo projeto, pelo programa, pelas pessoas e famílias. Faço esse trabalho com muito amor, muito carinho, é uma dedicação que faço dentro do meu coração. Quero que as coisas aconteçam, que a gente consiga construir com as famílias e levar nosso trabalho da melhor forma possível”.
“A organização e esse trabalho mudaram minha vida, minha visão das coisas do mundo e amo fazer parte da TETO, para mim é extremamente especial ter essa oportunidade e trabalhar ao lado de pessoas incríveis e poder atuar em conjunto com as comunidades”, continua.
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Faça parte
Desde que chegou ao Brasil, a TETO já mobilizou mais de 80 mil voluntárias e voluntários, que atuam de forma pontual, em uma atividade de construção ou de levantamento de dados comunitários, e também de forma mais recorrente, fazendo parte de uma equipe fixa, como o Eriky e a Ana Carolina.
Para se tornar voluntária ou voluntário de uma equipe fixa, demonstre seu interesse preenchendo o formulário. Todas as pessoas interessadas serão avisadas assim que um novo ciclo de seleção for aberto. Eles costumam acontecer duas vezes ao ano.
Se você prefere se inscrever em uma atividade pontual, clique neste link, selecione a localidade em que deseja atuar e acompanhe o perfil da TETO no estado indicado. Por lá, avisamos sempre que abrimos novas inscrições!
Já se você deseja levar a experiência voluntária para dentro da sua empresa, clique aqui e saiba mais sobre nosso programa de voluntariado corporativo.