Ir para o conteúdo
  • Selecione o país
    • América Latina
    • Argentina
    • Bolívia
    • Brasil
    • Chile
    • Colombia
    • Costa Rica
    • Equador
    • El Salvador
    • Guatemala
    • Haití
    • Honduras
    • México
    • Panamá
    • Paraguai
    • Perú
    • República Dominicana
    • Uruguai
    • Venezuela
    • Estados Unidos
    • Europa
  • Selecione o país
    • América Latina
    • Argentina
    • Bolívia
    • Brasil
    • Chile
    • Colombia
    • Costa Rica
    • Equador
    • El Salvador
    • Guatemala
    • Haití
    • Honduras
    • México
    • Panamá
    • Paraguai
    • Perú
    • República Dominicana
    • Uruguai
    • Venezuela
    • Estados Unidos
    • Europa
  • br
  • Início
  • Sobre a TETO
    • Quem somos
    • Porquê existimos
    • Transparência
      • Relatórios
    • Onde estamos
  • O que fazemos
    • Nossos projetos
    • Modelo de trabalho
    • Mapa de Direitos
  • Faça parte
    • Doação
    • Voluntariado
    • Parcerias com empresas
  • TETO pelo RS
  • Blog
  • Início
  • Sobre a TETO
    • Quem somos
    • Porquê existimos
    • Transparência
      • Relatórios
    • Onde estamos
  • O que fazemos
    • Nossos projetos
    • Modelo de trabalho
    • Mapa de Direitos
  • Faça parte
    • Doação
    • Voluntariado
    • Parcerias com empresas
  • TETO pelo RS
  • Blog
Doe Agora

Setembro Amarelo: o impacto da moradia na saúde mental

  • quinta-feira, 18 de setembro de 2025

*Por Melina Cattoni

Pessoa com camiseta da TETO Brasil durante mutirão de moradia em comunidade; frase na estampa reforça o compromisso com moradia digna como direito básico.

 

Há quem acredite  que saúde mental é algo abstrato e íntimo. Mas basta passar uma tarde em uma viela alagada, em uma estrutura improvisada, estreita  e sem nenhuma privacidade, para compreender  que o sofrimento psíquico é também fruto do território. Como cuidar da mente em contextos que impõem tanta insegurança e precariedade?

É por isso que, neste Setembro Amarelo, a TETO Brasil decidiu  falar sobre  saúde mental a partir de um ponto de vista que muitas pessoas  ignoram: a moradia digna. Discutir a  prevenção ao suicídio e o sofrimento emocional exige ir além do acolhimento individual. É preciso enfrentar as estruturas que geram adoecimento.

Jardim Lapenna: onde moradia digna virou cuidado coletivo

Jardim Lapenna, Zona Leste de São Paulo (SP). Em meio a um cenário marcado pela vulnerabilidade social, 50 moradias foram construídas por meio de uma força-tarefa entre comunidade, voluntariado e três organizações: TETO, Fundação Tide Setubal e Gerando Falcões. 

A liderança comunitária Viviane de Carvalho, conhecida como Bia, observou  a mudança acontecer nos detalhes e nas pessoas. Em suas palavras:

“Conhecia todos os moradores, com suas moradias vulneráveis, antes da entrega das casas construídas pela TETO. Depois que o projeto chegou, foi criada uma expectativa. A TETO chegou de repente e fomos trabalhar em campo com todos. O papel da liderança comunitária é esse também: fazer as pessoas se engajarem e acreditarem que a gente consegue fazer um território forte, mesmo que elas sejam vulneráveis”.

“A entrega das casas destacou uma nova personalidade neles, criou uma sensação de conquista, a personalidade mudou, a mente deles evoluiu depois da TETO. Eles moravam em um espaço apertado, onde a privacidade e o conforto eram quase inexistentes. Não eram casas. Agora eu vejo gente que quer abrir salão LGBT, conquistar várias coisas”, acrescenta.

Moradia digna e saúde mental: o que os dados revelam

Grupo de voluntários e moradores sorri dentro da estrutura de uma casa em construção no Jardim Lapenna, zona leste de SP.

O impacto que Bia viu e sentiu na comunidade também é confirmado por pesquisas nacionais sobre saúde mental e vulnerabilidade.

Um estudo realizado pelo Instituto Cactus, em parceria com o Instituto Veredas, mostra como a saúde mental é atravessada pelas condições materiais de vida. Segundo a publicação Caminhos em Saúde Mental, fica claro que o bem-estar emocional exige mais do que tratamento: requer vínculo, segurança, acesso a bens culturais, possibilidade de escolha. Requer futuro. 

É o que falta para a juventude periférica brasileira, como revela o Panorama da Saúde Mental 2024, levantamento realizado pelo Instituto Cactus em parceria com a AtlasIntel: os jovens entre 16 e 24 anos, faixa etária mais presente nas periferias urbanas, têm os menores índices de saúde mental do país (ICASM: 575). Ele é ainda menor entre aqueles que convivem com violações contínuas, como insegurança alimentar e falta de oportunidades. 

Moradia digna é zelar pela vida: o bem-estar começa pelo território

O cenário se torna ainda mais delicado quando há  instabilidade financeira. De acordo com o mesmo estudo, 81% das pessoas entrevistadas disseram estar preocupadas com sua situação econômica. Entre elas, o índice de saúde mental caiu para 639 pontos. Já entre quem não enfrenta essa insegurança, o número salta para 861.

No Jardim Lapenna,Valdirene da Silva, ganhou uma nova moradia construída pela TETO Brasil. Segundo ela, isso lhe trouxe uma sensação de paz: um lugar seguro e confortável onde o neto pode crescer sem medo da água invadir seu lar.

Moradora beneficiada no Jardim Lapenna segura certificado cercada por voluntários da TETO Brasil após a entrega de moradia.

 

É isso que move a TETO Brasil: o propósito de que transformar o território é também mudar vidas. Somos uma organização que atua pela diminuição da pobreza, mobilizando voluntários e comunidades para construírem soluções inteligentes, como moradias resilientes, espaços comunitários — e simbólicas, como confiança, pertencimento.

Cada uma dessas vozes reforça o que as pesquisas já indicam: condições dignas de moradia influenciam a saúde mental. E é por isso que, neste Setembro Amarelo, escolher falar de moradia é também cuidar da vida.

O trabalho da TETO Brasil é possível graças a quem acredita na transformação dos territórios. Seguimos construindo moradias, vínculos e futuros possíveis! Clique aqui para fazer uma doação!

*redatora do blog da TETO Brasil

 

 

 

 

Notícias relacionadas

'Mãezona' da comunidade, ela tira crianças da rua e dá novo lar a moradores
História

'Mãezona' da comunidade, ela tira crianças da rua e dá novo lar a moradores

segunda-feira, 15 de maio de 2023
Fortalecimento de identidade: resultados da ECO apresentados ao Quilombo Paraíso
Em Território

Fortalecimento de identidade: resultados da ECO apresentados ao Quilombo Paraíso

terça-feira, 21 de novembro de 2017
O que faz GAP? Conheça a área de Gestão de Atividades e Pessoas
Sem categoria

O que faz GAP? Conheça a área de Gestão de Atividades e Pessoas

terça-feira, 26 de setembro de 2017
  • Sobre a TETO
  • Porque existimos
  • O que fazemos
  • Modelo de trabalho
  • Transparência
  • Onde estamos
  • Mapa de Direitos
  • Voluntarie-se
  • Como doar
  • Parceria com empresas
  • Blog
  • Relatórios
  • Sala de imprensa
  • Portal do Doador
  • Ouvidoria
Facebook Twitter Instagram Linkedin Youtube Tiktok

Políticas de Privacidade

Termos de Uso

HOSTING POR DUPLIKA

Desenvolvido por Girolabs

© 2024 teto brasil