Um ser humano pode sobreviver apenas 3 dias sem água. É necessário cerca de 15 litros de água para uma pessoa beber, cozinhar e se lavar, coisas rotineiras, condições mínimas de uma vida digna, mas que para milhares de famílias são negadas.
Nas comunidades, a falta de acesso a direitos básicos, como água potável é uma das evidências mais alarmantes do abandono do estado e da falta de políticas públicas voltadas para à saúde da população.
Segundo um relatório recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 3 pessoas no mundo não tem acesso à água potável. Isso porque em 2010, a Organizações das Nações Unidas (ONU) reconheceu o direito à água limpa e segura como um direito humano essencial para se viver e poder exercer os demais direitos.
No Brasil, se reconhece a água potável como um direito humano, mas isso não tem força de lei. No entanto, Ainda estão em tramitação no Congresso Nacional Projetos de Emenda à Constituição que visam regulamentar esse direito.
Dia Mundial da Água
Neste contexto, surge o Dia Mundial da Água. O objetivo é promover conscientização sobre a relevância da água para a nossa sobrevivência e de outros seres vivos. Além disso, a data é um momento para lembrar a importância do uso sustentável desse recurso e a urgente necessidade de conservação dos ambientes aquáticos, evitando poluição e contaminação.
O Brasil compartilha cerca de 80 rios com os países vizinhos, incluindo importantes bacias como a do Amazonas e a do Prata, além de compartilhar os sistemas de aquíferos Guarani e Amazonas.
Em um dos países com mais água doce do mundo, porque ainda existem tantas pessoas sem acesso à água potável?
*A atividade Escutando as comunidades (ECO), realiza o mapeamento e questionários socioeconômicos das famílias que vivem nas comunidades que a TETO Brasil acompanha, os dados colhidos estão disponíveis na plataforma Mapa de Direitos.
A TETO Brasil está em ação, lado a lado das comunidades mais invisibilizadas do país pela construção conjunta de uma sociedade justa e sem pobreza com acesso ao básico, o que inclui acesso à água e saneamento.
