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Dia das Crianças: o impacto da falta de moradia adequada na infância

  • domingo, 12 de outubro de 2025

*Por Itamar Batista

Criança no colo de voluntária da TETO

O Dia das Crianças é um convite para revisitar o território de descobertas e imaginação da infância, onde o mundo cabe nos brinquedos mais simples e  a maior proteção pode ser uma pequena cabana feita com lençol. Porém, na vida real, é necessário mais do que isso para garantir uma infância saudável e vivida plenamente. 

Para a TETO, é o momento de refletir sobre o que toda criança precisa para crescer com dignidade: uma moradia segura e estável, capaz de abrigar não só corpos, mas também sonhos. Sem um lar digno, a brincadeira é interrompida pela chuva que provoca alagamentos, o sono cede diante do medo e o futuro parece sempre distante. Garantir o direito à moradia é assegurar o direito de ser criança e reafirmar que toda infância merece crescer cercada de cuidado e não de fragilidade.

O relatório Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil, elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), publicado em 2023, aponta que cerca de 4,6% da população infantil brasileira vivia com mais de quatro pessoas em um dormitório ou casa construídos com material inadequado (como madeira improvisada).

Voluntária abraça menino de comunidade impactada pela TETO. Ao lado dele, há outro menino.

A realidade exposta pelo relatório revela muito mais do que números. Em cada uma dessas moradias improvisadas, há o cotidiano de famílias que enfrentam goteiras, calor excessivo, mofo e a constante ameaça de perder seus bens e móveis para os fenômenos da natureza. Viver em moradias precárias afeta diretamente o desenvolvimento emocional e físico das crianças, comprometendo sua saúde e suas oportunidades de aprendizado. É um retrato da desigualdade habitacional no país que exige ação urgente e conjunta para ser modificada.

A moradia digna é reconhecida pela Constituição Federal (art. 6º) como parte fundamental do direito à vida e ao desenvolvimento pleno. Sem um lar seguro, os outros direitos como saúde, educação, lazer e proteção tornam-se frágeis. A casa é onde a criança se alimenta, dorme, brinca, sonha e se sente protegida do mundo. 

Por isso, a falta de moradia adequada não é apenas um problema social. É uma violação de direitos fundamentais. E é também o espelho de um país que ainda não aprendeu a priorizar o cuidado de crianças. Garantir um teto digno é plantar as bases de um futuro mais justo, no qual a infância não seja marcada pela escassez, mas pela possibilidade. É transformar a casa em abrigo, e o abrigo em esperança.

Quem são essas crianças?

A pesquisa As Múltiplas Dimensões da Pobreza (UNICEF) mostra que mais de 32 milhões de crianças e adolescentes vivem em situação de pobreza no país, com dificuldades de acesso a direitos básicos como moradia, alimentação e saneamento.

Esse número mostra uma ferida antiga, que atravessa gerações e reflete o abismo das desigualdades estruturais brasileiras. Neste Dia das Crianças, é urgente lembrar que milhões ainda crescem sem acesso a um lar digno.

Segundo o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 160 mil pessoas vivem sem moradia adequada. Essas condições dificultam o brincar do universo infantil. O espaço da imaginação cede lugar à preocupação cotidiana, e o direito à infância acaba comprometido pela falta de segurança e conforto. Brincar em um chão de terra batida, dormir sob goteiras ou estudar em meio ao barulho e à instabilidade são experiências que deixam marcas profundas.

Duas voluntárias da TETO, de costas, levam menina moradora da comunidade pela mão.

Precariedade das condições de moradia prejudica o desenvolvimento infantil

A ausência de uma casa adequada limita o desenvolvimento físico, emocional e social. Isso foi revelado pelo estudo “Relations Between Housing Characteristics and the Well-Being of Low-Income Children and Adolescents” (Relações entre as características da moradia e o bem-estar de crianças e adolescentes de baixa renda, em tradução livre), da Boston College e da Tufts University, nos Estados Unidos.

Segundo a pesquisa, as crianças que viviam em moradias precárias apresentavam até 20% mais problemas emocionais e um desempenho cognitivo 15% menor em relação a outras, da mesma idade, que residiam em moradias diferentes.

Celebrar o Dia das Crianças é também reconhecer que muitas infâncias ainda precisam ser protegidas. O direito de brincar, aprender e sonhar começa com algo essencial: o direito de morar. Proporcionar um lar adequado é o primeiro passo para que toda criança possa crescer com segurança, saúde e esperança.

Faça parte da mudança

Você também pode fazer parte dessa transformação. Faça parte do voluntariado e ajude a garantir que mais crianças tenham um lar onde possam brincar, crescer e sonhar sem ter medo da chuva. Neste Dia das Crianças, transforme o seu afeto em ação e colabore para a construção de futuros mais justos!

*redator do blog da TETO Brasil

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