De acordo com os últimos dados oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas), a implementação de políticas sociais diminuiu significativamente os índices de pobreza entre 2000 e 2012 na América Latina e Caribe.
Os dados divulgados mostram que 51 milhões de pessoas passaram a compor a classe média em 33 dos 34 países que fazem parte do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Apenas Haiti manteve um baixo ingresso na categoria.
Em relação aos 18 países que constituem 90% da população latino-americana e caribenha, o Programa mostra que 16,4% das pessoas passaram a ganhar mais de 4 dólares por dia – o principal índice relativo de pobreza utilizado para o levantamento feito de 2000 a 2012. Até o fim da pesquisa, os países que apresentaram maior redução do índice foram Bolívia (32,2%), Peru (26,3%) e Venezuela (22,7%). Na quinta colocação, o Brasil também está acima da média: a diminuição foi de 18,6%.
No entanto, ainda há muito a ser feito. Cerca de 216 milhões de latino-americanos (38% da população total) continua em risco de voltar à situação de pobreza. Uma das principais metas para o futuro da região é a construção de políticas de seguridade social para proteger os lugares de uma ampla variedade de riscos. Entre os riscos estão os desastres naturais e as consequentes quedas na produção alimentícia, fatos infelizmente muito conhecidos pela população da América Central e Caribe.
As informações acima foram divulgadas no site da emissora venezuelana teleSUR. Confira essas e outras informações na íntegra no texto do canal.