Iniciativa em conjunto tem como objetivo criar um projeto a ser finalizado em 2014 com o objetivo de atender famílias que vivem em terrenos menores do que 18 m²
Uma das grandes diferenças entre as “Favelas” brasileiras e os assentamentos precários de outros países da América Latina e Caribe em que o TETO trabalha é a densidade populacional, ou seja, o número de pessoas que vivem por metro quadrado em determinada região. É comum, hoje, nos depararmos com um grande aglomerado de famílias tendo de dividir um espaço de terra que não é suficiente para abrigar tantas pessoas. Casas com paredes compartilhadas, telhados únicos para diversas famílias, falta de segurança, privacidade e espaço para saneamento e higiene são sintomas deste problema. Apesar de, em alguns casos, fomentar a criatividade e a criação de espaços comuns entre os moradores, é também uma demonstração da marginalização e privação de diretos que milhões de brasileiros se veem obrigados a encarar como desafio.
As moradias de emergência que o TETO constrói com o esforço e dedicação de famílias e voluntários nas comunidades, para atender uma demanda massiva possui um projeto de 18 metros quadrados. No Brasil, com os terrenos tão estreitos e apertados foi necessário mais uma opção de casa (mudando a porta do lado da casa e com 15 metros quadrados), mas ainda assim existem famílias que vivem em terrenos menores.
Visando suprimir essa demanda o TETO fez uma parceria com a ECO HOUSE, uma organização formada por voluntários da universidade de Cambridge da Inglaterra, que visa conhecer melhor a realidade das comunidades brasileiras e desenvolver em conjunto um projeto que tenha 18 metros quadrados de área interna mas que tenha 12 metros de superfície de área construída, além de ser modular, permitindo que a casa seja adaptada a distintos formatos e dificuldades de terrenos diferentes.
Confira abaixo os protótipos que já foram construídos, e o trabalho de ambas as partes:
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O trabalho de ambas as partes segue até ano que vem, quando voluntários do TETO e da ECO HOUSE chegarão a um projeto final, que a principio servirá como opção para famílias que vivem hoje com menos de 15 metros quadrados começarem a trabalhar em conjunto com voluntários para o desenvolvimento da comunidade como um todo.
Clique AQUI e veja mais fotos dos protótipos.